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Carta do Ramone
O que acha do meu rascunho?
Não é Boato, mas Sim Fato: nossas fronteiras são inseguras e nossas cidades estão em perigo! Meu informante de Forte Kelvin diz que ouviu sons dentro da montanha! As cavernas estrondam à noite como se algo estivesse prestes a escapar de lá! Será que o Gormander vai mobilizar alguma ajuda? Iniciar uma investigação? Aprovar uma lei de infraestrutura? Provavelmente não, mas sonhar não custa nada. Se eu gostasse de apostas, diria que ele vai esperar até que os problemas se resolvam sozinhos, para o bem ou para o mal! — Ramone Jones, editor do Semanário de O Pique. Esse foi o único rascunho aprovado. Eu não pude incluir suas informações sobre a fraude... se algo for polêmico demais, eles não vão permitir oficialmente que eu publique. Mas eu vou dar um jeito. Fique bem, Jakes!
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Página 1
Um Pequeno Agradecimento
Eu agradeço por me dar acesso ao seu porão extra, Henry. Não vou conseguir escrever em paz com esses guardas me perseguindo, mas não posso deixar que me calem! Eu sei que este quarto era do Finnean, então cuidarei bem dele. Ele era um bom garoto... e as historinhas que escrevia eram mágicas. Não há nada que eu possa dizer para tornar isso mais fácil, mas tem algo que eu posso fazer. Não posso pagar com ouro porque editores não ganham muito dinheiro, mas eu sei como recompensar você. Esta não pode ser a última vez que você o viu. O velho feiticeiro de Jardins Imperiais me deve um favor, e talvez possa reunir vocês. Não faça muitas perguntas, apenas deixe ele levar você até o sótão secreto, e nunca conte a ninguém sobre isso. Prometa-me que será responsável e voltará. Estamos fazendo um acordo com forças sombrias!
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Página 2
Não Me Parece Bom
O Henry não voltou. Ele não desceu para me trazer água, e eu não me atrevo a sair, pois sei que isso será o meu fim. Ainda estou me escondendo, mas quem sabe o que os guardas vão fazer se me encontrarem? Provavelmente vão me enforcar por traição... apenas por falar a verdade. Porém, eu só tenho água suficiente para uns 3 dias. E o que é pior... parece que minhas últimas palavras, sejam escritas ou gritadas, jamais alcançarão alguém. Que morte sem sentido para um repórter... Alguém mais sábio chamaria isso de ironia. Eu acho que é apenas crueldade. — Ramone Jones, Editor do que costumava ser o Semanário de O Pique.
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